quarta-feira, 7 de maio de 2008

Chambinho que vale por... uma vaga

Terça-feira, noite do primeiro jogo do Timão pelas quartas-de-final da Copa do Brasil contra um timinho de uma cidade satélite de Sampa.

Saí do escritório da Av. Paulista por volta das 16:30. Consegui chegar no Brooklin e pegar a minha namorada no dentista passando um pouco das 18:00. Partimos direto para o apartamento do meu cunhado, a uns 4 quilômetros do estádio do Morumbi. Depois de agüentar a Carol amaldiçoando a Av. Morumbi e a Zona Sul como um todo, chegamos na casa do meu cunhado lá pelas 19:30, fomos brindados com pizza, Bohemia e um bolo de cenoura com cobertura de Ovomaltine, preparados pela Andrezza.

Jogo nervoso e difícil (comentar tecnicamente não é meu forte). A Carol me chamou a atenção por xingar o juiz e alguns jogadores, dizendo que não adiantava eu gritar porque ninguém ouvia. Sei que o Perdigão e o Acosta deveriam ser abduzidos e estuprados seguidamente por extra-terrestres sado-masoquistas. O Timão ganhou e o bando de loucos ficou feliz.

Saída do estádio tumultuada, não passava nenhum táxi vazio e acabamos voltando a pé. Na subida encontramos com a Mariana e seu amigo do Arkansas Arizona e fomos alimentar a gula no Bar do Juarez.

Quando fui estacionar meu carro, fui abordado por um flanelinha que pediu R$ 5,00 para olhar o carro. Até aí nada demais, coisa normal de uma cidade grande como Sampa. O problema é que o flanelinha não sabia que estava lidando com uma pessoa observadora e não escondeu seu vício, denunciado por um pote de Chambinho na mão.

Pra deixar claro para o flanelinha que ele não estava lidando com qualquer um, eu soltei: "Oh Veio, vê se olha direito o carro que eu sei que você vai gastar toda a grana em Chambinho Danoninho". Todos os presentes riram, exceto o amigo da Mariana que não fala português.

UPDATE: Segundo a Mari, troquei o estado e o derivado lácteo. Correções efetuadas.

2 comentários:

Maria Carolina disse...

Você escreveu tudo isto, mas eu li assim: "Querido diário, eu fico bravinho quando a minha namorada reclama da ZONA onde eu cresci e passei a maior parte da minha vida. Quero alguém que aprecie o valor real de longos passeios no parque, de um sorvete na esquina e de um delicioso congestionamento sem sentido na Avenida Morumbi. Quero tambem alguém que nao me atormente quando eu quiser gritar da torre mais alto da montanha mais alta do pior estádio da cidade que um juíz é um feladaputa, mesmo quando as outras 47 mil pessoas que estao insanamente aglomeradas no mesmo lugar estao gritando algo totalmente diferente do que eu quero. Love, Zuba."

Anônimo disse...

Ele NÃO é do Arkansas, cacete! Ele é de Phoenix, ARIZONA

E você não falou chambinho. Você falou da-no-ne.

Ah, Zuba. O que importa é que "cabaçada" existe... ehehhe