Atendendo a pedidos, vamos à última (assim espero) parte da saga da perna.
Por volta do final de Setembro/2006 as coisas estavam indo razoavelmente bem com a recuperação, exceto pelo inchaço e eventuais dores na tíbia.
Mas como parte da recuperação dependia da minha sorte, tinha que acontecer alguma coisa diferente. Eu dei um mal jeito na perna no meio de setembro (ZICA Nº 11) e pra completar, escorreguei e torci o pé quando fui descer do meu carro na fábrica num dia de chuva (ZICA Nº 12).
Quando escorreguei na fábrica, senti muita dor, suei frio e vi que alguma coisa estava errada. Procurei um Pronto Atendimento Ortopédico em São José, o médico me disse que havia ocorrido uma pequena trinca na minha tíbia. Ganhei cinco dias de licença e me vi obrigado a usar outra vez a tal da Robofoot por 30 dias.
Como a dor não passava, alguns dias depois procurei atendimento em outro lugar e tirei a sorte grande. Conheci o meu atual médico (Frederico Segreto) ele me disse que eu estava desenvolvendo um quadro de pseudoartrose (ZICA Nº 13) e que teria que operar outra vez mais cedo ou mais tarde (MEGA ZICA).
Infelizmente naquela época o trabalho estava uma loucura, viajando a semana inteira para Curitiba. A logística das viagens ficou bem complicada: eu atrapalhado por natureza, as muletas de alumínio e o meu robofoot. Sem falar na mala, notebook e demais tranqueiras.
No inicio de Janeiro de 2007, as coisas não iam nada bem com a perna. E como este que vos escreve é mais teimoso que uma mula empacada, continuei viajando normalmente. Primeiro fui parar em Belém e Tucurui – PA, na seqüência fui para Paulo Afonso – BA, por sinal essa viagem com meu amigo Matheus merece um post à parte.
No dia 24 de Março fui novamente para faca. Dessa vez removeram as placas e parafusos da primeira cirurgia, colocaram outras novas, tiraram um pedaço de osso da minha bacia e enxertaram na tíbia. Ganhei mais 18 pontos na virilha, além dos quase 50 pontos em ambos os lados da perna.
A recuperação foi bem tranqüila. Fiquei um mês na casa dos meus pais em Itu usando tala e trocando os curativos todos os dias. Mais dois meses trabalhando de gesso, sendo que nas duas primeiras semanas passava o dia na minha mesa, saindo só para ir para casa. Quando tirei o gesso fiquei mais 2 meses de muletas, que me acompanharam em algumas viagens e visitas técnicas.
Hoje, depois de mais de 28 meses da primeira cirurgia e 13 da segunda me considero 90% recuperado.
Espero que essa história acabe aqui.... sem nenhuma continuação ou novidades.
PS: para os Leitores supersticiosos: Notem que foram 13 Zicas nos textos..... hehehehehe
2 comentários:
Sim, provavelmente por isso e
Nao te conheco... mas to achando que quando chover, melhor vc nao saia de casa! kkkk
Espero que agora mais de 2 anos dessa postagem vc esteja zerado!
bj
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